2017 | EDWARD HOPPER | UMA HOMENAGEM POR KATIANEY
Edward Hopper: o pintor da solidão contemporânea É difícil retratar a vida de Edward Hopper. Pintor, artista gráfico e ilustrador; conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. Em ambos os cenários urbanos e rurais, as suas representações recriadas refletem a sua visão pessoal da vida moderna americana.
Era pouco dado a falar de si mesmo, da sua pintura ou da arte em geral. Edward Hopper nasceu a 22 de julho de 1882, em Nyack, no Estado de Nova Iorque. A família, instalada há várias gerações nos EUA, era de origem holandesa e inglesa. Desde os cinco anos de idade Hopper gostava de desenhar e, aos dez, já assinava os seus desenhos. Edward Hopper quis ser artista. Os pais aconselharam-no a estudar artes gráficas e ilustração para assegurar a sua situação financeira no futuro. Em 1906, ele termina os seus estudos e parte para Paris, onde, embora não tenha se matriculado em nenhuma escola, frequenta as exposições e pinta ao ar livre. A 27 de junho de 1907, Hopper desloca-se para Londres onde visita a National Gallery. Após breves visitas a Berlim e a Bruxelas e uma estada de três semanas na capital alemã, regressa a Nova Iorque. Trabalha como ilustrador na agência de publicidade Sherman&Bryan enquanto continua a pintar nas horas livres. ilustração projeta o artista Um conjunto de cartazes sobre a guerra, em 1918, confere prêmio a Hopper. O que atrai ainda mais a atenção sobre ele. Assim, a profissão de ilustrador, que ele nada apreciava, acabou por impulsionar a sua carreira. A partir de 1923, Hopper volta a dedicar-se à aquarela, técnica que tinha abandonado desde o seu período parisiense. Nesse ano, a amiga de Hopper, a pintora Josephine Nivison, expõe com ele aquarelas no Museu de Brooklyn, em Nova Iorque. Os críticos começam a elogiar as suas obras e ele se casa com Jo a 9 de julho de 1924. No outono, a Frank. K. M. Rehn Gallery, galeria de arte comercial,
expõe onze aquarelas de Hopper. Trata-se da primeira individual do pintor e todas as obras são vendidas. O sucesso financeiro da exposição permite-lhe abandonar a sua carreira de ilustrador. Já em 1923 tinha alugado, com a sua futura mulher, um apartamento em Washington Square North, em Nova Iorque, onde viveu até sua morte em 15 de maio de 1967.>>>>>>UMA HOMENAGEM > Projeto gráfico, design por katianey